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Mostrando postagens de setembro, 2025

Transferência de arquivo por FTP

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Em uma sessão FTP típica, o usuário, sentado à frente de um hospedeiro (o local), quer transferir arquivos de ou para um hospedeiro remoto. Para acessar a conta remota, o usuário deve fornecer uma identificação e uma senha. Após fornecer essas informações de autorização, pode transferir arquivos do sistema local de arquivos para o sistema remoto e vice-versa. Como mostra a Figura 2.14, o usuário interage com o FTP por meio de um agente de usuário FTP. Em primeiro lugar, ele fornece o nome do hospedeiro remoto, o que faz com que o processo cliente FTP do hospedeiro local estabeleça uma conexão TCP com o processo servidor FTP do hospedeiro remoto. O usuário então fornece sua identificação e senha, que são enviadas pela conexão TCP como parte dos comandos FTP. Assim que autorizado pelo servidor, o usuário copia um ou mais arquivos armazenados no sistema de arquivo local para o sistema de arquivo remoto (ou vice-versa). O HTTP e o FTP são protocolos de transferência de arquivos e têm m...

Protocolo SMTP para Correio Eletrônico

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O SMTP, definido no RFC 5321, está no coração do correio eletrônico da Internet. Como mencionamos antes, esse protocolo transfere mensagens de servidores de correio remetentes para servidores de correio destinatários. O SMTP é muito mais antigo que o HTTP. (O RFC original do SMTP data de 1982, e ele já existia muito antes disso.) Embora tenha inúmeras qualidades maravilhosas, como evidencia sua ubiquidade na Internet, o SMTP é uma tecnologia antiga que possui certas características arcaicas. Por exemplo, restringe o corpo (e não apenas o cabeçalho) de todas as mensagens de correio ao simples formato ASCII de 7 bits. Essa restrição tinha sentido no começo da década de 1980, quando a capacidade de transmissão era escassa e ninguém enviava correio eletrônico com anexos volumosos nem arquivos grandes com imagens, áudio ou vídeo. Mas, hoje em dia, na era da multimídia, a restrição do ASCII de 7 bits é um tanto incômoda — exige que os dados binários de multimídia sejam codificados em ASCII a...

Email o Correio eletrônico na Internet

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O correio eletrônico existe desde o início da Internet. Era uma das aplicações mais populares quando ela ainda estava na infância [Segaller, 1998], e ficou mais e mais elaborado e poderoso ao longo dos anos. É uma das aplicações mais importantes e de maior uso da Internet. Tal como o correio normal, o e-mail é um meio de comunicação assíncrono — as pessoas enviam e recebem mensagens quando for conveniente para elas, sem ter de estar coordenadas com o horário das outras pessoas. Ao contrário do correio normal, que anda a passos lentos, o correio eletrônico é rápido, fácil de distribuir e barato. O correio eletrônico moderno tem muitas características poderosas. Utilizando listas de mala direta, é possível enviar mensagens de e-mail, desejadas e indesejadas, a milhares de destinatários ao mesmo tempo. As mensagens do correio eletrônico moderno muitas vezes incluem anexos, hiperlinks, textos formatados em HTML e fotos. Nesta seção, examinaremos os protocolos de camada de aplicação que est...

Operacionalizar Servidores de Mensagens (E-mail)

Imagine que o e-mail é como o sistema de correios do mundo digital. Assim como uma carta precisa ser escrita, enviada, transportada e entregue na caixa do correio certa, um e-mail também passa por várias etapas até chegar ao seu destino. Operacionalizar um servidor de e-mail é justamente gerenciar todo esse processo — desde o envio até o recebimento — de maneira segura, confiável e eficiente, seja no Windows ou no Linux. Para entender melhor, pense em uma empresa onde os funcionários precisam se comunicar por e-mail usando o domínio próprio, como `@empresa.com.br`. Sem um servidor de e-mail, isso não seria possível. O servidor atua como a central de processamento de todas as mensagens, garantindo que os e-mails saiam, cheguem e sejam armazenados corretamente. Vamos usar uma analogia simples: o servidor de e-mail funciona como um grande escritório de correspondências. Nele, existem funcionários especializados. O **MTA (Mail Transfer Agent)** é como o carteiro que leva e traz as mensagen...

Principais Distribuições Linux para Servidores

O sistema operacional Linux é amplamente utilizado em servidores devido à sua estabilidade, segurança, flexibilidade e custo-benefício. No entanto, existem diversas distribuições Linux (também chamadas de "distros") desenvolvidas para atender diferentes necessidades e ambientes de servidores. Abaixo, destacamos as principais distribuições Linux para servidores, explorando suas características e casos de uso. 1. Ubuntu Server Base : Debian. Características Principais : Interface amigável, mesmo para iniciantes. Excelente documentação e comunidade ativa. Suporte a uma ampla variedade de aplicativos e serviços. Versões LTS (Long Term Support), que garantem suporte de longo prazo (cinco anos). Casos de Uso : Hospedagem de sites e aplicativos. Implementação de servidores de arquivos, banco de dados e virtualização. 2. CentOS Stream Base : Red Hat Enterprise Linux (RHEL). Características Principais : Estabilidade robusta para ambientes corporativos. Atualizações contínuas e ciclo d...

Gerência de Entrada e saída no Linux

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No Linux, todos os dispositivos são tratados como se fossem um arquivo. Ao enviar ou ler os dados para esse arquivo, a comunicação e os bytes, são repassados imediatamente ao driver do dispositivo. Ao passo que, em outros SOs, tais como o Windows, a representação dos dispositivos de armazenamento é feita por letras de unidades de disco e a localização dos demais dispositivos e forma como eles são controlados pelo sistema é ocultado, no SO Linux, todos os dispositivos têm uma correspondência no diretório /dev exceto as interfaces de rede, que são de fato arquivos. Enviar alguns bytes para um desses arquivos do /dev fará com que esses bytes sejam enviados para o dispositivo. Quem provê essa funcionalidade é, em parte, o SO e o seu driver de dispositivo. O SO descobre qual driver controla determinado dispositivo, pois a instalação do driver cria uma representação com números de identificação do dispositivo sob a forma de arquivo para cada dispositivo, e esses números são utilizados como...

Controladores de Dispositivos

As unidades de I/O constituem-se de um componente eletrônico e um mecânico. O elemento eletrônico é chamado de controlador de dispositivo ou adaptador. Nos computadores pessoais, o controlador de dispositivo aparece sob a forma de uma placa de circuito impresso, com um conector que pode ser plugado a outros dispositivos. Cada controlador de dispositivo tem seus registradores. Esses registradores são usados para se comunicar com a CPU. Por meio da escrita nesses registradores do controlador, o SO pode comandar o dispositivo. Além dos registradores, os dispositivos contêm buffers, nos quais o SO lê e escreve. A CPU comunica-se com os registradores do controlador e com os buffers do dispositivo por meio dos registradores, associados a um número de porta de I/O. Usando uma instrução, a CPU pode ler o registrador do controlador e armazenar o resultado no seu registrador. A mesma pode escrever o conteúdo do registrador da CPU para o registrador de controle. Drivers do dispositivo Cada contro...